sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Preocupações de mãe e despreocupações de marido

Normalmente quando chego a casa vou primeiro a casa da minha mãe ver como ela está.
Ontem como já era tarde para ir correr, não fui.
O marido conta que ela apareceu lá pouco antes de eu chegar da corrida:

Mãe: A Sol está doente?
Marido: Não. Foi correr...
Mãe: Sozinha? Tu enlouqueceste? Tu deixaste-a ir sozinha?
Marido: Eu? Eu não mando nela nem na vontade dela.
Mãe: E se ela cai?
Marido: Se cair que se levante, já não é nenhum bebé!

(Já perceberam a quem saio em ser "medricas")

Proud of me!

Já não sou eu que quero, é o meu corpo que tem vontade própria.
Ontem quando saí do trabalho ainda tive que ir ao supermercado e comecei a pensar que ia ficar muito tarde. Depois começou a chover. Já não sabia o que fazer mas sentia necessidade de ir correr. Enquanto ia para casa pensava no que tinha por lá que me pudesse proteger da chuva. Como ia sozinha pensei em levar um mp3 para me acompanhar. Levei o do meu filho, ele sempre deve ter umas musicas com mais "power". 
Não levei nada do que tinha pensado para a chuva, apenas levei o meu jersey do BTT por causa dos bolsos. O marido meteu-me o telemóvel dele para gravar o percurso e "roubei" o mp3 ao filho. Fui antes que chovesse mas ao fim de alguns metros já a chuva tinha começado. Começou a chover mais pesado, ainda pensei em voltar para trás, em parar, mas pensei sempre que ia passar. Não passou, metade do percurso tive de levar com ela. Fui sempre sem parar, estava bem, não me doía nada. A música estava a ajudar, assim nem a minha respiração ouvia.
Na volta. quando passei na capela o sino deu uma badalada. Pensei que estava avariado, das duas uma, ou eu estava muito atrasada ou muito adiantada. Corri mais depressa um bocadinho, já faltava pouquinho para chegar a casa. Entrei logo em casa porque queria ver as horas e fiquei parva a olhar para o relógio. Foi bom, muito bom! Seria da chuva? Seria da música?
Sinto-me orgulhosa, não pelos tempos que fiz, mas porque fui sozinha, algo impensável para uma medricas como eu. Não parei, nunca. Levei um programa novo que diz o meu marido é para partilhar no facebook, essa rede social que eu tanto adoro e raramente me vê por lá, mas armei-me em boa e partilhei! Os meus amigos que se roam de inveja! A mim ninguém me pára!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O problema

Disseram-me que estava mais magra mas que em vez de ter tanto trabalho a correr e a fazer BTT obtia os mesmos resultados a beber 2lts de água por dia.
Ora, eu não consigo beber tanta água, fico mal disposta parece que no meu estômago se cria um charco. Beber (muita) água faz-me fome, por isso tiro de um lado e vou pôr do outro. E depois, como fica a mobilidade? E os benefícios? É que eu já não vou para nova e preciso mexer-me. A água não dá força às minhas pernas como eu vejo que necessito no BTT, não dá fôlego à minha respiração como eu vejo que necessito na corrida. 
Mexer, a gente precisa é de mexer!
Mas agradeci o conselho, juntei o útil ao agradável e comecei a beber mais do que bebia, assim emagreço mais rápido ainda, o que significa que fico mais leve e consigo ter maior mobilidade na corrida e na bicicleta.
E o problema? O problema é que a casa-de-banho tornou-se o local onde passo mais tempo durante o dia. Melhor seria colar a sanita ao rabo tantas são as vezes que lá vou.

Prendinha para mim!

Cá por casa já todos têm tablet, portátil,  mp3, telemóvel com Android, tudo, até o pirralho pequeno já tem o seu telemóvel, prenda da madrinha, contra minha vontade. Menos eu. Não tenho nada destas coisas, o meu telemóvel apenas dá para fazer chamadas e enviar SMS, nada mais. Fico cheia de olhar para um computador durante o dia no trabalho, quando chego a casa quero é descanso. Quando em casa preciso de alguma coisa na net peço ao marido ou vou ao tablet do filho.
Quando vi a promoção da Deco Proteste em que na assinatura das revistas ofereciam um tablet, resolvi oferecer uma prendinha a mim. Como já fui assinante e até gostava das revistas, algo útil, resolvi aderir e ter um tablet só para mim, também tenho direito!
Chegou ontem, tarde, mas chegou. Avisei logo que era meu e só meu. Mas todos quiseram cuscar e com o pretexto de me colocarem a password do wireless lá de casa já todos mexeram, descarregaram jogos, aplicações e sei lá mais o quê. Todos, menos eu que ainda não pus um dedo em cima!
Não tenho hipótese, eu não tenho tempo para estas coisas, tenho sempre muita coisa para fazer em casa e quando arranjo um tempinho, mesmo que seja antes de dormir, tenho preferência por um livro.
Ainda assim, depois que todos foram dormir guardei-o num local que só eu sei. É só meu!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Menos bom

Foi assim a corrida de ontem.
Esta semana é em modo soft porque o marido tem um trail no domingo. 
Tenho-me sentido tão bem, tão leve, que ontem estava com altas expectativas, achei que ia ficar com vontade de correr o dobro dos kms e que ia chegar a casa ainda mais leve e mais feliz.
Engano meu... 
Fizemos apenas 6kms mas mal começamos comecei a sentir as dores musculares que deveriam estar ali adormecidas desde sábado. Continuei na esperança que o músculo aquecesse e as dores desaparecessem. Não parei até casa mas tive de fazer o percurso mais lento porque não me sentia em forma para dar mais. 
Tive de levar com chuva durante metade do percurso, mas não me soube assim tão mal, refrescou-me um bocado. O meu problema com a chuva tem sempre a ver com os óculos, tenho de apanhar uma parte da camisola mais seca para os limpar pois a determinado momento já não vejo nada.
Fiquei triste e desiludida comigo, já tinha decidido que esta semana era a única corrida que fazia mas dado que não correu nada bem fiquei com vontade de mostrar que consigo fazer bastante melhor. 
É certo que eu sou uma medricas e não sei se tenho coragem para amanhã correr sozinha. Até porque sou uma fraca e sem ele para puxar por mim vou parar algumas vezes. Mas tenho vontade e se ela persistir até amanhã vou fazer os 6kms sozinha.
Entretanto, a chuva que apanhei ontem deixou-me com uma bela constipação mas se eu não lhe der atenção pode ser que ela desista de alapar em mim.

Estou a ficar com os olhos em bico

Já só falo das "mamas" e quando chegar ao fim das 600 páginas vou atirar foguetes!
Acho que nunca li um livro com tanta página (aldrabei "Os Maias")...


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Coisas que ultrapassam a minha inteligência

Divorciaram-se há 6 anos.
Ele refez a vida dele.
Ela continua até ao dia de hoje à espera dele.
Há uns anos foi a uma cartomante que lhe disse que iam ficar juntos novamente. Acreditou e agarrou-se a isso.
Muitos são os que lhe dizem que ela parou no tempo e que está mais que na hora de andar com a vida para a frente e partir para outra. Que enquanto ela fica presa ao passado, a vida continua e está a perder inúmeras possibilidades de ser feliz.
Mas ela continua à procura de cartomantes e astrólogas para ouvir aquilo que quer ouvir e que se tornou na única possibilidade para a vida dela.
Domingo íamos tomar um café. Mandou uma mensagem a dizer que precisava dormir porque esteve até às 6h da manhã à espera de consulta numa astróloga e estava cheia de sono. 
Não entendo!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ainda não é desta que desisto :)

Sábado, dia de BTT.
O tempo a nosso favor e eu com grande entusiasmo. 
Desta vez o treino era no percurso com que me iniciei no BTT mas com mais ritmo, mais pedalada, mais rápido!
Saí com vontade de lhe mostrar o que sou capaz, estava toda entusiasmada queria mesmo era ir. 
E correu bem, muito bem, fizemos a um bom ritmo e acabamos tão cedo que fiquei com vontade de mais. Nem foi preciso dizer nada, ele perguntou como eu estava, e como estava bem, resolveu fazer outro trilho. 
Não levei chá para beber no caminho e já estava com bastante sede a precisar de beber qualquer coisa.
Resolveu levar-me ao monte, a uma fonte para beber. Disse-lhe que só de olhar de longe já dava para ver que era muito alto para mim, ele disse que sabia que eu não conseguia mas que ia comigo com a bicicleta à mão.
Muito antes de chegar ao sopé do monte, já toda a estrada se fazia sempre a subir. Comecei a ficar com os músculos todos doridos e a ultima subida antes de chegar ao sopé já foi a pé. Mal cheguei ao sopé meti-me em cima da bicicleta, ele riu-se, diz que as subidas são já ali. Quero lá saber, eu queria era pedalar, estava farta de empurrar a bicicleta e ainda eu não sabia o que me esperava. Dei o que tinha, subi o mais que pude que não foi muito, depois fui a pé. Eram subidas e mais subidas, depois de uma curva mais uma subida. Doía-me os músculos das pernas, tinha tantas dores, quase caí no choro que era mais "birrice" porque as lágrimas não caíam. Pensei em voltar para trás, ir embora, mas não me apetecia morrer na praia. Mais curvas e mais subidas, nem um pouquinho de recta para me pôr em cima da bicicleta, eu já subia em bicos de pés e só dizia que é desta que desisto do BTT. Desisto, desisto! Alguma vez na vida eu vou subir aquele monte em cima da bicicleta? Alguma vez? Ele ri-se, diz que para já não, talvez daqui a um ano. Continuo a resmungar, quase a desistir, quando vejo a fonte. Aquela água soube-me pela vida. Bebi, comi, descansei e a birra passou. 
Descemos o monte e ainda fomos até às quedas de água. Fantástico, adoro estes sítios!
Voltamos a casa. Foram 25kms em 3h, sendo que 2km foram a pé.
Desistir? Não, ainda não é desta. 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

E no fim, é só benefícios

Pela primeira vez, saio de casa para correr ainda com a luz do dia.

Continuamos no mesmo trajecto. Eu gosto mais de traçar o trajecto antes de sair de casa e fazê-lo até ao fim, dure o tempo que durar. Foi mais ou menos igual em termos de tempo mas ontem custou-me mais que das outras vezes, apesar de não haver nem vento nem frio. Cheguei a casa com o corpo todo moído, cheia de dores e a abafar. Será que quando andamos com o período, ficamos mais em baixo e custa mais? Ou serei só eu a arranjar uma desculpa para estar tão mal que caí na cama às 22h30 e só acordei hoje às 7h? A verdade é que estes dias não têm sido fáceis. Tenho andado mais deprimida, não só pelo falecimento do meu pai que só agora se torna real, mas também por problemas na escola com o meu filho, o excesso de trabalho, enfim. Tudo junto penso que ajuda e acho que não são só desculpas.

Ao chegar à cidade passamos por umas "caramelas" que iam do outro lado da estrada também a correr e que por sinal são minhas amigas só que, com os carros a passar só me apercebi depois quem eram. Mas dizia eu que eram umas "caramelas" porque, tu atenta bem Algures pelo Oeste, elas iam de singlete!! Singlete, isso mesmo, ali de bracinho e peitinho ao léu como se estivéssemos em país tropical. Até eu me senti mal que levava uma camisola de manga comprida por cima da minha T-shirt. Humm...mas acho que não sou eu que estou mal, não!

Na volta, senti a minha respiração mesmo muito ofegante, devia ouvir-se num raio de 1km! Mesmo assim, ainda pensei em dar uma voltinha maior antes de voltar para casa. Mas como também o marido vinha a queixar-se resolvi calar-me caladinha e quem sabe, fica para a próxima. Mesmo a finalizar, mesmo no final da ultima subida, mais "caramelos". E o que se faz a uns "caramelos" que estão confortavelmente sentados no carrinho, no seu quentinho, a ver a banda passar, que é como quem diz, a ver a Solzinha ali a desfalecer que já não aguenta mais e os "caramelos" riem-se como se estivessem a ver um filme de comédia....o que se faz aos "caramelos"? Levanta-se a cabeça, põe-se o nosso melhor sorriso mesmo que seja amarelo, e atira-se beijinhos. E já que ando na onda, também os mando mentalmente para aquela banda que eu cá sei.

Mas, chegada a esta altura do campeonato, começamos a ver os benefícios:
  • São os dígitos na balança que começam a diminuir. Desde o inicio do ano já lá vão 3kg.
  • É a roupa que começa a assentar melhor e já começo a usar umas blusinhas tão giras, que têm cinto e já me assentam melhor na barriga. Idem para as calças que já não me apertam.
  • Por falar em roupa, ontem passei o percurso de corrida todo a puxar as calças para cima porque quando dava por ela já estavam quase a meio do rabo!
  • Os meus rins têm-se portado que é uma maravilha, já não me lembro de ter dores.
  • E a parte melhor, aquela que até me faz vir as lágrimas aos olhos de felicidade, tantos foram os anos de sofrimento: enxaquecas! Desapareceram completamente! Desde Dezembro não sei o que é ter enxaquecas, quando eu todos os meses sofria com elas, e por vezes mais que uma vez no mês. Só por isso vale tudo, vale todas as dores, tudo, tudo! Quem sofre de enxaquecas sabe do que falo, por isso, toca a correr, a pedalar e a fazerem tudo o que puderem. Conforme já disse noutro post, andei 4 anos no zumba e nunca tive tantos benefícios em 4 anos como em 3 meses de corrida e BTT, enxaquecas incluídas.

 


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Um mês

Uma palavra: Saudade.
Eu sabia que mais dia menos dia ia cair em mim, ia perceber que não foi um pesadelo mas que sim, que realmente aconteceu. Ontem foi o dia. Ainda não estou recuperada.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Voltando às corridas

Ontem foi dia de corrida. Nada de novo, o trajecto foi mesmo que da ultima vez, 8km mas em mais 6 minutos que da ultima vez (1h5m). Nada de progressos também.
Apesar de ter estado um dia de sol fantástico, ao final da tarde estava um vento gelado que só dificultou a corrida, principalmente quando estamos contra o vento. Cheguei a casa toda ranhosa, à falta de lenços de papel é mesmo a manga da camisola a minha salvação!
Em visita à Senhora Doutora, ela aconselhou-me a correr devagar, eu não sei onde ela me viu a correr depressa mas insistiu várias vezes para que corresse devagar porque eu já não sou bem uma menina e que não deveria querer correr tudo num dia só, e eu fiz o que ela mandou, corri devagar...a diferença fez os 5 minutos, agora não sei, só se caminhar em vez de correr. Mas dizia ela que mais vale correr menos e não deixar de correr, do que correr muito e o corpo ressentir-se. Bem, eu também não corro nada e não, ela nem me perguntou quanto é que eu corria mas parecia falar com conhecimento de causa e como é médica deve ter razão!
Por causa das cólicas que eu sentia cada vez que corria, aconselhou-me a correr de barriga encolhida. Também não sei como isso se faz porque ora vou a correr, ora vou a pensar em encolher a barriga. Resolvi então usar uma cinta para fazer o trabalho por mim. Não sei se foi da cinta, a verdade é que desta vez não tive cólicas. Ufa!
Vou então continuar neste trajecto até ver, até o corpo começar a pedir mais. Estava com ideias de aumentar o percurso na próxima semana mas vou aguentar mais um bocadinho. 

Homens cavalheiros...quê?

Homens, pois, homens. Tretas e só tretas que têm os homens. Pois que tratam bem as mulheres e tal, que lhes dão muita atenção e tal, tretas, só tretas.
Aqui no escritório trabalho quase só com homens. Ou eu tenho muito azar ou trabalhar com homens é o pior que pode acontecer a uma mulher.
Faço muito serviço exterior por isso tenho de usar carro da empresa. Mas como raramente há carro de sobra para mim tenho sempre que pedir um emprestado a um colega que o usa como particular. Volta e meia e como sabe que eu vou sair nele, o carro não tem gasóleo. No inicio ficava indignada, até porque ele para vir trabalhar passa na bomba de gasolina, mas passou a ser "normal" e eu já nem dou importância ao caso. Também sempre meto gasóleo na mesma gasolineira porque me fica de caminho e nunca precisei de ir a uma self-service por isso (riam-se) mas eu nunca tinha metido gasóleo numa bomba de gasolina self-service.
Hoje chegou o dia em que me vêm avisar que tenho um carro disponível para mim e quando eu precisar de sair para levar aquele. Mas....o carro não tem ponta de gasóleo! Mandaram lavar e aspirar o carro para me entregar e não meteram gasóleo? Isto é karma, só pode. E logo hoje, logo hoje, mandam-me para um sitio diferente e onde a bomba de gasolina que a empresa tem contrato é self-service. Ainda tentei ir com o carro na reserva mas comecei a ver os kms disponíveis a baixar tão rápido que dei meia volta e fui à bomba. Ainda pedi ajuda a um Senhor mas ele diz que não podia deixar a mangueira dele para me ajudar e eu tive de me virar sozinha. Ri-me todo o caminho, é que realmente tem muito que saber!
Chego ao escritório e vou eu toda lampeira contar o meu feito, capaz de atirar foguetes e tudo. Mas, para além de me terem dado um carro sem gasoleo ainda tive de ouvir o que quis e o que não quis porque a minha excelência nem reparou que havia 2 tipos de gasóleo e meteu o primeiro que lhe apareceu à frente e que por sinal era só o mais caro! A sério? Ide mas é para aquela banda que eu cá sei....

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Porque tenho um blog

Não tenho qualquer ambição na escrita. Não escrevo nada de jeito nem ando aqui por isso, embora goste muito de escrever.
Ando por aqui porque padeço de um dos 7 pecados mortais: o da preguiça (do desporto)! E como eu sou uma menina muito às direitas e quero ir para o Céu quando morrer, tenho de fazer alguma coisa para dar a volta ao pecado.
Andei 4 anos no zumba, porque eu adoro dançar, adoro alegria e adorava aquilo. Mas em 4 anos não consegui atingir o objectivo que já atingi em três meses de corrida e BTT. Pagava mensalmente uma quantia, até pequena, mas se não me apetecesse não ia. Por preguicite.
Quando comecei a fazer BTT e a correr, decidi que desta é que tem que ser e não posso desistir nem dar-me à preguicite. Porque gosto muito de ver o meu marido atingir objectivos extraordinários, gosto de ver os relatos e as fotos das madames dos blogs, a Loira, a Algures pelo Oeste e a Gaja Maria. Mas isso enche-me os olhos mas não a barriga como se costuma dizer. Ver os outros traz-me ânimo mas não traz resultados à minha pessoa. E a minha pessoa é muito dada à preguicite, qualquer coisa serve como desculpa para não fazer nada (falamos de desporto, ok?). E era isso que aconteceria a semana passada não tivesse eu um blog. Aqui eu sinto o compromisso para com o blog e para com a minha pessoa de contar como correu e os avanços que se vão dando. Para minha informação futura, para minha motivação pessoal. Porque se eu começo a desistir e a ficar para trás e a não ter nada que contar porque também não fiz nada de nada, vou ser apontada, vou ficar envergonhada e eu não quero nada disso, por isso não vou desistir.
Tenham paciência, vão ter de levar com os meus relatos, mas é para meu bem! Mas eu agradeço-vos, sempre!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Crónicas do meu BTT

Sábado é dia de BTT.
A vontade era nula, como foi para a corrida no decorrer desta semana que passou. O tempo não estava muito seguro, era muito provável que chovesse. Tentei atrasar-me na praça para não sair. Desculpas, só desculpas.
Desta vez nem falamos no percurso, pensei que íamos tentar subir a montanha da semana passada. Quando me disse por onde íamos comecei logo a sofrer por antecipação. Subidas, muitas subidas, logo para iniciar o percurso.

No final das primeiras subidas senti que tínhamos companhia. Comecei a ficar para trás, a andar mais devagar a ver se eles nos passavam. Mas iam tão descansados na conversa que ainda andavam mais devagar que eu. Começaram a chegar mais perto numa das partes mais difíceis e meteram-se comigo por ser mulher mas eu despachei-os logo, não estava com intenções de ter outra companhia que não fosse o meu marido. O marido também não gostou que eles se metessem comigo! Ultrapassaram-me e aproveitei para ir atrás deles numa outra parte mais difícil. Eles iam tão devagar e eu aguentei-me. Fiz como eles, sempre devagarinho e sem me esforçar muito e consegui fazer aquilo na boa. Percebi que mais vale ir devagar do que me esforçar demasiado logo no inicio e perder a força toda. 

Dali a pouco viramos por um trilho que eu desconhecia. O marido avisou que era um trilho de muita técnica. Cedo percebi que eram só raízes, pedras, rochedos. Apesar de ser muito de "vira para um lado, agora para o outro, subida aqui, descida ali", fui sempre sempre quase sem parar. A determinada altura vi que já estávamos a subir muito mas fui devagarinho e perguntei ao marido onde estávamos porque eu desconhecia aquele local e o meu sentido de orientação também não é muito famoso. Ele só me disse "aguenta mais um bocadinho que estamos a chegar ao monte xx". O quê? Estamos a chegar? Como assim? Aquele monte é muito alto, como estamos a chegar? O trilho começou a ficar mais perigoso, eram muito rochedos, a bicicleta estava sempre a bater contra eles. Mas de repente vejo a estrada em alcatrão que dá acesso à capela e nem quis acreditar! O primeiro monte conquistado e logo dos mais altos cá do concelho! Fiquei tão contente, subi aquilo tudo sem ficar com a respiração ofegante, sem estar toda rota, sem levar a bicicleta à mão (ok, em alguns sítios teve de ser porque eu não sei subir rochedos de bicicleta!). Senti-me nas nuvens!

De regresso, o marido comentava que não é o trilho que mais gosta mas eu por acaso gostei bastante, gostei mais do que o outro que fazemos. Mas temos que variar e fazer coisas diferentes. Senti-me uma parva por estar sempre a arranjar desculpas para não ir, tinha gostado tanto. Começou a chover e resolvemos regressar a casa. Para mim a chuva traz um problema redobrado porque uso óculos e não vejo nada à minha frente o que implica algumas paragens para limpar os óculos. Felizmente a chuva parou e vinha tão feliz que senti-me tentada a subir o monte lá perto de casa. Mas comecei a olhar para a subida e pensei que ia ficar pelo caminho e nem comentei com o marido, fica para a próxima.

Foram 18km em 2h. Cheguei a casa como se não tivesse ido a lado nenhum. Temos que aumentar isto, quero mais, preciso de mais.



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Persistência II

Ontem foi dia de corrida. Choveu todo o dia e pensei que ia ser mais uma que ficava por fazer. Mas não, no final do dia o sol deu sinal de sua graça e a avaliar pelo dia de hoje tenho a sensação que ele apareceu só para eu ir correr!
Já se sabe que vontade nunca tenho nenhuma e ontem tínhamos combinado aumentar o percurso, conjugando o que estamos a fazer com o percurso dos 5km.
O problema, sempre o problemas das subidas. Este percurso sobe muito no inicio depois estabiliza e depois sobe novamente no fim. Senti muita fraqueza, principalmente na parte do fim. Houve alturas em que me senti mesmo tonta. Vou abrandando o ritmo, por vezes parece que vou a caminhar apenas com o gesto de corrida mas é preferível do que parar. Quando páro custa muito mais recomeçar.
Temos aumentado bastante o percurso em muito curto espaço de tempo. Para já ficamos neste, já tenho outro delineado para mais uns quilómetros mas vamos com calma, não posso querer tudo de uma vez só porque o corpo não está habituado e não aguenta tanto.
Para quem ainda há pouco tempo só corria 3km com esforço, estes 8.3 Km já são uma vitória para mim e para o meu corpo que nunca se viu noutra! Começa a notar-se na balança e espero que se note amanhã na bicicleta. Ao exercitar os músculos na corrida penso que também ficam mais preparados para a bicicleta. A combinação dos dois exercícios vai-me fazer progredir quer num, quer noutro. Assim o espero. 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Tablets ou livros?

Vi esta notícia e fiquei um pouco dividida na minha opinião.
Por um lado, eu sou pelos livros em papel, gosto do cheiro dos livros, gosto do toque do papel, gosto de ter o poder de sublinhar, principalmente tratando-se da escola, onde eu sublinhava o que era mais importante e que servia para fazer os meus resumos. Resumos, também sou por os que se fazem escritos manualmente, pois sempre aprendi, e tenho a certeza que funciona, que enquanto desenhamos as letras que vão compondo a nossa escrita, o nosso cérebro tem mais tempo e capacidade de assimilar o que escrevemos. Pelo contrário, no computador um copy-paste facilita-nos a vida por um lado, dificulta por outro, pois o trabalho de estudo e de percepção torna-se mais lento.
No inicio do ano lectivo gosto de passar os olhos pelos livros dos meus filhos, sentir o cheiro a novo que nos faz regressar a um passado muito nosso e que só o simples cheiro nos traz grandes recordações. Gosto de ler os textos do livro de Português, também vou lendo os de Filosofia agora que o mais velho tem essa disciplina, fico com aquele bichinho de querer voltar atrás no tempo e ser eu a carregar tanto aprendizado nas costas.

Por outro lado, sou a favor dos tablets. Cada vez que vejo o meu filho, que anda no 10º. ano, a preparar a mochila, pergunto-me sempre até quando é que a dita, e as costas dele, vão aguentar tanto peso. Só por isso já vale a pena. Também valerá a pena se isso se traduzir numa descida das despesas pois só em livros este ano foram perto de €400.

De qualquer das formas, abolir definitivamente livros e cadernos não, é um valor muito grande que se perde e eu ainda sou muito pelo papel desde que não seja em exagero.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Persistência

Ontem não tinha nem marido nem filhos para almoçar comigo por isso resolvi almoçar sem regra. Fui comprar batatas fritas e nuggets de frango para fazer só para mim. Enfardei-me ou enchi a mula, como queiram, até não poder mais. De batatas claro está, porque nunca tinha comprado nuggets de frango e achei-os uma grande porcaria. O gato agradeceu. Para minimizar o estrago ainda comi sopa e fruta mas encheu-me de tal forma que não consegui comer mais nada e depois do almoço jó jantei e a muito custo.
Era dia de ir correr mas faltava-me a vontade porque sentia-me cheia de coisa nenhuma e achei que não ia aguentar. Mas fui, com algum custo mas fui. Fizemos o mesmo que da outra vez, mais 300mts e 1 min. para ir ver o outdoor. Tendo em conta que ainda estivemos um pouco parados até que não correu assim tão mal. Como não gosto de parar porque é bastante mais difícil recomeçar, fui persistente, corri como pude até casa. Se nunca tivesse feito aquela subida diria que era a mais difícil de todas mesmo não subindo muito. Pensei em outras coisas, deixei de me concentrar no que estava a fazer e quando dei por mim estava em casa. Já apanhei outro truque. De repente vislumbrei no horizonte uma praia cheia de gente, com corpos mais ou menos bem modelados e o meu ali no meio. E vi-me: mais sereia e menos baleia! É para isto que corro. (só tenho é de fechar a boca!)

Pára tudo! Pára tudo!



Era só para dizer que o marido está em tamanho "big" nos outdoors de promoção do evento de BTT cá do sitio, yeah!
E ontem comemoramos (shiiiu)!
Ele está orgulhoso e eu também, yeah!

Agora já podem voltar ao trabalhinho, vá!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Quando for grande quero ser...

O meu filho mais novo quer ser tudo e mais alguma coisa.
Já quis ser padeiro como o Gomby, Construtor como o Bob, Polícia como o do Noddy, Bombeiro como o Sam, Maquinista como no Thomas, enfim, vai variando conforme os desenhos animados. Apesar de já ser um menino em fim de primária continua a gostar destes desenhos animados e a querer ser tudo e mais alguma coisa, quer ser médico, enfermeiro, padeiro, cabeleireiro, engenheiro, etc, etc.
Ontem passamos por um carro de policia e ele mais uma vez disse que queria ser polícia. 

-Pois, tu queres ser tudo e mais alguma coisa.
-Não, eu agora já decidi, Primeiro vou ser Bombeiro, depois Polícia, depois Engenheiro e no fim Astronauta.
-Astronauta? Mas tu tens medo de andar de elevador quanto mais ir à Lua!
-Óh mãe, tu estás bem? Eu vou com o Neil Amstrong!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Crónicas do meu BTT

Sábado é dia de BTT. Apesar do frio, estava um sol maravilhoso, bastante convidativo.
Não sabia bem o que ia fazer, ou melhor o que me esperava, mas sabia que pela primeira vez ia subir ao monte, o mais baixinho cá da zona. Tinha de sair da minha zona de conforto e começar a fazer algo mais difícil nem que começasse com ela à mão.
Primeiro a parte boa, começamos por fazer descidas para experimentar os meus novos travões que agora são a óleo. Que maravilha, por vezes sofria mais das mãos tal era o esforço que fazia para travar, que propriamente das pernas.
Travões aprovadíssimos! Ainda terei de melhorar a suspensão mas para já para mim está bem assim, e não posso querer tudo de uma vez só tem de ser aos pouquinhos que eu não sou rica, nem sou nenhuma atleta de alta competição!
Depois dos travões experimentados, segue-se o monte. Foram 4 subidas seguidas e a pique (digo eu!!). Consegui fazer duas subidas e meia na bicicleta, o restante foi a pé e até a pé me custou. Enquanto subia pensava "Para além do que vai à minha frente, quem é o louco que sobe isto a pedalar?" mas calei logo o meu pensamento, afinal aquele é só o monte mais baixo cá do sitio... Mas eu venço-te, não perdes pela demora!
Na altura que parei dou com o marido a gozar comigo "Há tanto tempo que não ouvia a tua respiração, que nãt te via quase a sufocar, já tinha saudades!" e não estivesse ele a uma distância segura tinha-o mandado monte abaixo. Descobri que não posso, não suporto ouvir nada quando estou em sofrimento. Sou eu e a minha força de vontade, eu dou o que posso, gritar comigo não ajuda nada, só atrapalha. 
Mas tirando isso e as dores no rabo que já não me lembrava de as ter, até correu bem. Foram 20 km em 2h15m. Foi menos que o habitual mas também foi mais duro que o habitual. Era capaz de andar mais um bocado não fossem as dores no rabo, fruto de 2 semanas sem pedalar.
Sábado há mais, e vou subir o monte outra vez. Mais dia menos dia hei-de conseguir.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Motivação para o fim-de-semana



BOM FIM DE SEMANA!

Devagar se vai muito longe

Tentei dormitar sobre o assunto mas acho que o assunto é que dormitou sobre mim poorque acordei cheia de dores na cervical :)
Resolvi então ir à cidade e voltar. Andava a esquivar-me, ainda não estava lá muito boa da cervical e tentava arranjar isso como desculpa, podia piorar, sei lá, até trazer-me problemas mais graves ao nível da coluna, que isto para fazer filmes não é só com os homens, eu por vezes também faço alguns bem engraçados. Mas não quis dar parte de fraca e disse que ia. Quando cheguei a casa estava tanto frio, o marido estava atrasado do trabalho. Comecei a formular outro filme, que se ele não chega fica muito tarde, é tão longe, também está tanto frio, eu não vou aguentar, é tão longe, nunca mais chegamos. Liguei-lhe, estava a chegar a casa. Comecei a mudar de roupa e resolvi munir-me de gorro e gola porque estava muito frio, não fosse eu senti-lo. Asneira, eu não me dou com essas coisas todas em cima de mim. Gola ainda vá que não vá, agora gorro, não, não está assim tanto frio, digo eu a correr! Na minha mente ainda não tinha formulado muito bem a ideia de ter de ir à cidade e voltar. Quantos Km seriam? Eu não estava ainda preparada para ir tão longe, tinha a ligeira impressão de que ia à China e ainda tinha que voltar!
Mal saímos de casa, ainda mal tínhamos acabado de fazer a primeira subida à saída de casa e eu comecei a sentir que já estava muito cansada e as pernas já não aguentavam! As coisas que o nosso cérebro é capaz de arranjar como desculpas é fantástico!

Acho que a coisa que mais me custa nisto da corrida é ainda ser noite e passar por certos sítios completamente às escuras, sempre na ansiedade que passe um carro para ver melhor onde piso pois tenho receio de cair, ou de me meter por um buraco abaixo.

Quando cheguei à cidade comecei logo a pensar, "ena pá, e agora tenho de voltar?". Dei o meu melhor, pelo menos aqui não me podia queixar muito das subidas, não sobe muito, ou pelo menos disfarça mais.
Quase a chegar à minha freguesia, a par com o marido, coisa rara porque ele vai sempre muito mais à frente, diz-me ele "quem te viu e quem te vê"! Deu-me vontade de rir e quase parei mas aguentei-me, estava a formular mais filmes na minha cabeça para parar um bocadinho. Aguentei-me, afastei os pensamentos e cobri-os com outros "mas vais parar porquê? Dói-te alguma coisa? Não, por acaso não? Não consegues respirar? Consigo, às vezes tenho mais dificuldade mas até estou bem. Então pára de te lamentares chata, corre!". E são estes os pensamentos que me acompanham vezes sem conta. Ainda hei-de conseguir dominar a minha mente, nesse dia serei capaz de correr o dia inteiro e mais um bocado!
Chegamos e apodera-se de mim a vontade de rir! De vez em quando dá-me umas coisinhas e vai daí que é assim. Durante os alongamentos ri-me que nem uma perdida, e ria e ria. Foram 6,5km e fiz em 48 minutos. Estava feliz da vida, de um momento para o outro aumentei o percuso para o dobro (só da última vez é que fiz 5km) e estava como se nada fosse. Vou continuar a fazer este mais uma semana, depois vou incluir o percurso que fiz nos 5km, ficarei no total a fazer +/-8km. 
Ontem o dia foi de vitória! Tenho de parar os pensamentos negativos e passar a incluir pensamentos de valorização. Dá algum trabalho mas eu chego lá. Já o consegui noutras situações da vida, também o consigo no exercício. 
Ontem também foi dia de vitória porque o meu colega sempre começou a correr. Correu 3km em 30 minutos e como foi mais ou menos como quando eu comecei, deu-lhe ânimo para continuar. Sei que é muito pouco aquilo que faço mas estou a fazer progressos e se ainda consigo "arrastar" outros com a minha experiência então o sabor é de dupla vitória! 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O que dizem os vossos dedos?

Fico sempre encantada com os estudos que se fazem nas Universidades lá fora, alguns fazem-me rir outros fazem-me pesquisar. 
Este aqui fez-me pegar numa régua e medir os meus, não que eu não saiba o que faço ou desconfie de mim própria mas para ter a certeza do que vão pensar de mim quando toda a gente começar a olhar para os meus dedos. E parece que não sou tão traidora assim, tenho apenas uma unha maior que a outra e é só uns milímetros, juro!
Então que o meu novo passatempo preferido vai passar a ser analisar as mãos que me passarem à frente e logo quando chegar a casa, como quem não quer a coisa, até já vou tratar do assunto com o homem lá de casa.

Estamos ricos e ninguém me diz nada?

É já para aí a quinta vez esta semana que entram aqui e dizem "não, não menina, não quero fazer inscrição, eu não quero trabalhar*, só quero mesmo que me assine o papel para levar para o centro de emprego".
É política da empresa "obrigar" sempre a fazer uma inscrição em troca de um carimbo e assinatura. O de hoje teve de esperar porque o meu colega dos Recursos Humanos saiu por 5 minutos. Ainda não tinha esperado dois minutos vem-me dizer que tem o Curriculum no carro e que o vai buscar. Acenei que sim e até agora, passado meia hora ainda não apareceu....

*Eles dizem mesmo isto, não sou eu que estou a inventar :)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Não sei se sou feliz ou se sou chata

Ultimamente o meu tema de conversa com quem quer que me apareça à frente é corrida e BTT. Quando vejo alguém com quem não falo há algum tempo, depois de um breve cumprimento, parto logo para a novidade, "então já sabes que faço BTT?" e lá começa a minha história. É claro que eu fico sempre na mó de cima, eu sou a maior neste momento e ninguém me bate porque no meu rol de amigos e/ou conhecidos o máximo que podem fazer é correr mas mesmo assim eu faço muito mais que eles!
Aqueles que já sabem estão sempre a ouvir a mesma coisa, vezes sem fim. Coitados!! Por vezes penso que tenho pena de quem me ouve, parece que de repente descobri a felicidade e não há nada que me cale! 
Até que hoje, houve um colega que me disse que, motivado pelo meu entusiasmo, ontem lembrou-se de ir correr. Soltei um "yeah" mas foi breve. Disse-me logo de seguida que estava com frio e desistiu. Ora bolas, frio, qual frio, ao fim de meia dúzia de metros eu estou a morrer de calor e vem agora falar de frio. Pediu-me alguns conselhos e diz que vai tentar nem que seja 5 minutos por dia para começar. Insisto com ele e não vou deixar que ele desista. Só de saber que já convenci um, tenho vontade de andar para aí a contar a meio mundo e pôr toda a gente a correr e a andar de bicicleta. Não tarda nada tenho um monte de gente atrás de mim a seguir-me, já me vejo tipo "guru"! Dreams!

Run Sol Run

Já andava a pensar há bastante tempo em aumentar o meu percurso inicial de 3km. Era pouquinho eu sei, mas tendo em conta que quando o comecei a fazer tinha de parar 3 e 4 vezes para abrandar a respiração, para mim já era muito. Iniciei a fazer o percurso em 35 minutos e estava a fazê-lo agora em 20 min. Já tinha aumentado meio quilómetro mas não senti qualquer diferença e comecei a pensar noutro trajecto. 
Cada vez que o fazia de carro assustava-me, porque os 2 km que ia aumentar eram sempre a subir. Fui adiando e fui pensando noutros percursos. Mas vivo numa zona onde não tenho grandes hipóteses, posso até descer um bocadito mas logo a seguir vou subir vá para que lado for. Consegui fazer os 5k sem parar mas cheguei a casa toda rebentada! Já há algum tempo que nem necessidade sentia de fazer alongamentos mas ontem teve mesmo de ser. Falhou as costas, não me passou pela ideia ser necessário fazer às costas, na altura só me doía mesmo as pernas mas hoje as dores fizeram-me pensar que da próxima não posso esquecer.
Estou aqui indecisa: não sei se altero o percurso e vou lá baixo à cidade, faço mais quilómetros mas não subo tanto, ou se insisto neste até não me custar tanto. Vou dormitar sobre o assunto até amanhã, mas o pensamento é sempre o mesmo: temos de ser fortes, sem esforço não obtemos resultados!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Crónicas de um fim-de-semana com BTT






Comecei a procurar a Loira. Ela disse para procurar uma bike rosa. Euolhava para tudo quanto é lado mas eles eram tantos e todos iguais, comecei aachar que era como procurar uma agulha num palheiro. E rosas? Deve ser modaporque até homens há de rosa! Cada vez que via rosa os meus olhos corriamatrás. Loiras e loiros lá corria eu atrás. Sabia o nr. do dorsal dela por issoperguntei na secretaria se já tinha sido levantado, disseram que não. Esperei.O tempo passava, e eu só ouvia o altifalante a dizer que já só faltam 20minutos, a chamar o pessoal para as boxes. Eu olhava para as boxes mas só seviam capacetes. Faltam 15 minutos, nada. Começo a pensar que vou matar o maridopor me fazer voar até lá e afinal ainda há gente a levantar dorsais. Comecei apensar em pedir uma bicicleta emprestada e ir fazer a prova por ele, mesmo debotas e de capa!! Procuro a Loira mais uma vez mas nada. De repente olho e vejouma Loira. É ela, inconfundível!! Ela é mesmo Loira e não há que enganar. Loiramais Loira não há, mas eu por precaução examino-a bem. Olho para a bicicleta elá está aquela "Kitty" (é a Kitty?), pregada à bike, é ela!! Oencontro foi semelhante a um relâmpago, ela já estava atrasada. Mas tão bom,tão querida, tão fofa!! A promessa é que para a próxima seja um encontro maisdemorado. Eu confio nela, se não confiasse a esta hora não andava de BTT e nãogostava tanto. Temo é que na próxima prova eu também participe e ela desesperede esperar por mim :)